Eu sempre aceitei as minhas dores,
E o sangue que brota do meu coração dilacerado.
Queria que fosse por meu Eterno Amor.
Repudio esta paixão mundana,
Que me escraviza e encoleriza.
Que me fez cativo,
E me tortura,
Pela pronúncia inoportuna e pertinaz do teu nome.
Ah! O teu nome!
É um espírito das trevas,
Destes espalhados pelos ares,
Que sussurra teu nome a todo instante,
E me constrange sempre a lembrar de ti.
E nisso consiste a atrocidade,
De torturar-me pela pronúncia incessante do teu nome.
O nome que escrevi precipitadamente
Na casca ressequida do meu coração,
E que nem o tempo,
Nem o vento,
Nem o pensamento,
Conseguem apagar.
(Marcos Suzin, 19-11-2011, 12 horas)
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