quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Eu me excedi!...
Eu me excedi!...
Deixei tantos recados,
Tantos sinais,
Tantas pistas...
Eu mostrei tudo o que era necessário,
Mais até no que precisaria a boa...
Ou má inteligência.
Eu me excedi!...
Mas nada viste, nada quiseste ver.
Pouco importava o pouco que precisavas andar,
Não andaste!
Não moveste uma palha sequer,
Nem em pensamento.
E ainda disseste que querias,
Que amavas,
Que te vangloriavas em desejos pueris.
Considerando que era teu,
O que nunca cultivaste.
Mil avisos tiveste.
Mil vezes te ensurdeceste.
E tapaste os ouvidos.
Eu gritei...
Eu insisti...
Eu não estava disposto a desistir!...
Mas anulastes os meus esforços,
Fazendo escolhas de extrema vileza.
Como se o meu amor fosse,
Um címbalo enfadonho,
Monotônico e nefando,
Mas que te ofertavas a felicidade,
Que não mais haverás de encontrar.
(Marcos Suzin, 18-08-15)
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