sábado, 17 de novembro de 2012

O tempo não me pertence...


O tempo não me pertence...

Eu me pergunto:
Quanto tempo?
Quanto tempo ainda terei de permanecer
sem ver aquilo que vejo o tempo todo?

O tempo que for...
O tempo que for preciso...

Mas continuo vendo,
mais ainda com os olhos fechados.

E eu queria ver (também) com o olhos abertos.

Porém há um singelo véu que esconde,
aquilo que já descobri com os olhos da alma...

E eu me pergunto:
Quanto tempo?

O tempo que for,
O tempo que for preciso,
O tempo não me pertence...

(Marcos Suzin - 17-11-2012, 10 horas)